22/02/2011

Como estabelecer um plano financeiro

Posted by Unknown on 21:03 0 comentários

Onde é que eu devo aplicar o meu dinheiro?
Toda a gente já fez a si próprio esta pergunta.
A resposta mais correcta e que permite iniciar uma conversa séria é:


-Depende.

A depende de muita coisa.
De tudo o que tenho lido, antes de colocar em prática um plano de investimento, o investidor deve pensar em que estádio da sua vida se encontra, e deve fazer a si próprio várias perguntas do estilo:
-Que idade tenho?
-Estou empregado/desempregado?
-Tenho outras pessoas a meu cargo?
-Tenho empréstimos para pagar?
-Tenho muitas/poucas despesas fixas?
.........
De seguida, fazer contas e inventariar duas coisas:

1-As despesas médias mensais típicas.
2-Toda a riqueza financeira, sob todas as formas: depósitos , cetificados de aforro, PPR's, acções, etc...

Subtrair ao valor calculado em 2), um valor suficiente para 6 meses de despesas correntes al como calculado em 1), e mantê-lo à ordem.
Do valor restante, dividir esse valor entre dois blocos: dinheiro para investir (tipo 85% ), e para trading (tipo 15 %).

Os 85% destinados ao investimento podem ser subdivididos em vários subgrupos, consoante os objectivos, horizonte temporal, prioridade, e valores quantitativos:
Só como exemplo:
-Planear reforma (horizonte a 30 anos)
-Comprar casa (horizonte a 5 anos)
-Trocar de carro (horizonte a 3 anos)
-Fazer uma grande viagem (horizonte a 1 ano)

Depois deve-se estabelecer um plano; e isso implica decidir quanto aplicar em cada prazo, consoante a ambição pessoal, o objectivo, a prioridade.
Depois vem a parte final , que é como aplicar os valores:
e isso depende do perfil de risco e da capacidade de assumir perdas de cada investidor.
Em aplicações com prazos de investimento mais dilatados, é razoável assumir mais riscos, aos invés de aplicações a prazos reduzidos onde o risco deve ser menor, sob pena de chegada a altura de "levantar" o dinheiro para cumprir o objectivo ao qual demos prioridade Alta, o valor que antecipá-mos não estar lá.
Assumir mais risco significa suportar mais volatilidade, tendo em vista obter uma maior rendibilidade futura.
Nota: Normalmente os investidores quando fazem o seu plano, dizem-se capazes de tolerar riscos que depois na prática não são capazes de assumir, acabando por liquidar o investimento na pior altura.
Depois há que fazer a alocação por diversas classes de activos (preferencialmente através de fundos de investimento), de modo a diminuir o risco gobal da aplicação:

A__ % para Acções
B__ % para Obrigações
C__ % para Imobiliário
D__% para Outros investimentos

Podemos a seguir ir mais longe na desagregação e subdividir A em

A1-Acções portuguesas
A2- Acções europeias
A3-Acções americanas
A4- Acções de países emergentes

subdividir B em

B1-Obrigações do Estado Euro
B2-Obrigações de Empresas Euro
B3-Obrigações High Yield Euro
B4- Obrigações protegidas da inflação

subdividir C em

C1-Fundo Real Estate Global
C2-Fundo Real Estate Europa

Outros investimentos:

D-Ouro
E-Marcadorias
F-Hedge funds

Fonte: especuladorprudente


0 Responses so far:

Leave a Reply

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...